2.23.2012

Portas à Alentejana

No passado dia 15 de Fevereiro, o Ministro dos Negócios Estrangeiros Tuga, Paulo Portas, recebeu em Lisboa seu homólogo Tunisino, Rafik Abdessalem, para um "almoço de trabalho". E qual foi a ementa do repasto?
Atendendo à especificidade religiosa do visitante (e do homólogo, dir-se-ia, tomando-o como cristão e caso Lv 11:7 fizesse algum sentido na prática local), fácil seria apontar qual não foi, excluindo todos os (muitos) pratos cá do burgo que fazem de tal alimária a regra.
Contudo, parece que deu mesmo suíno repasto, a confiar numa rubrica que inopinadamente (ya!) apanhei na Frequência Modelada (88.8) hoje de manhã *. Um exemplo cabal de incompetência gastronómica - política e diplomática - de uma República Portuguesa que mediante sua (sub)representação coordenada no Magrebe (5+5!, yet mais uma tanga 'Euro-Mediterrânica' que só serve meia dúzia de apparatchiki - veja-se a propósito desinformador o relato do Diário de S. Paulo, que passa o Tunisino pelo Turco!) se limita a reproduzir €uro-directivas sem um módico de independência.
Aqui é assim, sr. Ministro Tunisino, tolerância oblige, com sorte come a sopa e a sobremesa. Ooops, caldo verde, deixe, uma fatia de tarte de alfarroba e está servido, vamos a um...Porto de Honra?
Quê, está tudo ligado? Ah pois não. Gerações de 'estadistas' de pacotilha alimentadas e alimentando (o que comes, o que c****...) orientalistas de cada vez menor craveira fazem com que, por exemplo e retomando o enfoque maior da actualidade 'Árabe', sejam luminárias como Nuno Rogeiro quem dite (traduza) acriticamente os comunicados das Agências e ONGs de serviço, a empresa sionista está bem e recomenda-se segundo as elites de cá.
Enquanto debita reproduções de quem enche o bandulho com o sangue de milhares de mortos citado pelos próprios carniceiros (cosmeticamente apelidados de 'Exército da Síria Livre' e que tais, clássica lavagem novilinguística) serve a Rep. Tuga um patronato alheio a seus matizes e a suas matrizes históricas, renegando por omissão o que em tempos foi bem vívida relação, para o bem e para o mal, que aqui se não cantam mas questionam tais feitos, como quem questiona: quanto mais até poder reunir em Portugal representantes de TODOS os países de língua Árabe? Pergunte-se a quem faz da subserviência a tiranetes (sim, Sauditas & que tais o são) simulacro de sadio relacionamento. Enchendo o bandulho, lá está, de mais ou menos enchidos.



*: Após amável e pronto esclarecimento da Vagos FM, eis a linkagem da gaffe Porcina/Portina:




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