DN (13-01-07)
Médio Oriente
Espanha propõe discussão alargada sobre a Palestina
A Espanha propõe associar os países árabes ao quarteto de negociação sobre o conflito israelo-palestiniano (ONU, UE, EUA e Rússia) para desbloquear o impasse.
"Chegou a hora de abrir a discussão ao mundo árabe", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Miguel Angel Moratinos, que defendeu a organização de uma conferência de paz, como a de Madrid, em 1991.
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Em cinco por seis centímetros, no rodapé do tecto, mais concretamente no canto superior direito da página 20 subordinada ao 'Internacional', noticia o DN o acima reproduzido insultuoso enunciado. De repente, quer-se fazer (a)aparecer, a peregrina Espanha avança a necessidade de alargar a discussão sobre a Palestina ao 'mundo árabe' e defende a realização de uma conferência de paz como a que em 1991 ocorreu em...Madrid. Buscando ser um negociador relevante no teatro diplomático, o reino espanhol vem puxando dos entrequivocados galões (entre tímidos e ousados salientares convivenciais perturbados por sempr'à'espreit'ismos - fundamentales inter nacionales na própria federação-reino de Espanha - e dos postulados d'aliança-de-civilizações' em diante, da postura mediterrânica ao contesto da UE no todo e na parte, das afrontas às cedências de princípios e quotas, das terrenas retiradas e presenças aos faustos democráticos) e oferecendo notícias deste tipo paternalista via patrocínio de denominada extensão negocial. Isto porque, por inerência proprietária (vulgo pós-colonial et al), os parceiros do costume UE-EUA-RUS-ONU se reservam ao direito de seguir fabricando a actualidade 'internacional', pondo e tirando testos, pondo águas e tirando petróleos das fervuras de suas próprias (im)posições. Como se podem compreender as palavras de Moratinos, quase sessenta anos depois da fabricação do estado de Israel? Espanha toma a iniciativa de apontar a 'hora árabe' ao próprio eixo euro-americano-russo (+ China via CS da ONU), ao 'Quarteto' visando adicionar ao folclore negocial 'vozes de estado' tão díspares como localizadamente insuportáveis e ridículas (Arábia Saudita, Egipto, Síria, Jordânia...).
Traduza-se, for real:
Enquanto no terreno prossegue o opróbio inegociável, na secretaria brinca-se aos requerimentos.
'March already' UPDATING: Madrid, inauguração da Casa Arabe
Traduza-se, for real:
Enquanto no terreno prossegue o opróbio inegociável, na secretaria brinca-se aos requerimentos.
'March already' UPDATING: Madrid, inauguração da Casa Arabe
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