Kuwait Urges Lebanon to be 'Part of Arab Region', Vows to 'Maintain Aid'(Naharnet, 29.02.16) |
antandalusufi
enunciada anunciada trajectória
3.01.2016
9.09.2015
Flores do Mau Acordo Ortográfico de 1990
Facebook, há um par de dias à frente. Desconhecia a página em questão - "A favor do Acordo Ortográfico" -, vi-lhe uma referência algures e fui julgar por mim. Detive-me numa ligação de há uns meses mais, a notícia dando conta da ausência de impacto do "Acordo Ortográfico de 1990" (AO90) ao nível das exportações livreiras.
Mais um mito que cai por terra, dizia - exclamando! - quem veiculou a dita ligação. Estranhei a asserção e o espanto e decidi comentar.
Trocaram-se então algumas impressões
até ao post em causa se desligar, imediatamente a seguir ao meu último comentário, abaixo transcrito por, em boa hora, se haver 'capturado o ecrã',
sem poder já materializar a resposta a uma interlocutora outra, que no entanto aqui se pode ainda consultar à transparência.
Labels:
Newspeak
6.16.2015
5.07.2015
7.26.2014
Al-Quds Day - a report from London (New English Review)
Uma reportagem fotográfica do multiverso da manifestação do Dia de Jerusalém deste ano em Londres, com muito que ver nas entrelinhas:
http://www.newenglishreview.org/blog_direct_link.cfm/blog_id/55319
,,,
7.22.2013
6.23.2013
6.19.2013
6.18.2013
2.01.2013
A Death in The Stoning of Persepolis (under construction, tentative title)
Persepolis-The Stoning of Soraya M. - Frontline's 'A Death in Tehran' sequence, 2007-8-9, three different cinematic instances, most certainly different in artistic merit. An one world orderian pervasive perspective on Iran as an Islamic Republic - moreover, by association, on Islam as a political entity -, though, in question in said movies and documentary, all in all displaying the same frequence.
Persepolis
O exílio é a única solução que rima com emancipação, o preço da liberdade também se afirma abroad - em vernáculos outros, como desde logo, a narrativa conduzida dot fr. Sintomaticamente, a religião é depurada por indexação estatal - é hipócrita por definição, ridícula e repressora. A etnografia comparada movida pela trajectória Irão-Ocidente-Irão-Farancia no domínio explícito da aferição moral da religião que perpassa em Persepolis, o filme, aponta pois no sentido do secularismo como necessidade. A religião, mormente a de estado, no Irão, é absolutizada em agências de tiranetes e não há excepção clerical, digamos assim, que se apresente. Ora, no livro há pelo menos uma - num momento decisivo da vida da autora, que o filme deliberadamente (por acaso, né?) sonega.
Em lugar de ser um mero detalhe, esta é a chave da transcrição em causa.
Na síntese moderna, por assim dizer do cinema rolando uma BD, no caso de Persepolis, o Islão político do Irão enquanto república islâmica é repetitivo e perverso, é nefasto. A prática religiosa, aparentemente omnipresente, restringe-se ao controlo policial ou tem neste seu principal veículo; policial, prisional, militar... Ouve-se falar em mártires, uma rápida intel sobre a guerra com o Iraque e quê, mas de novo o aproveitamento político, nomes de ruas e bater no peito - até só o aproveitamento político ressaltar.
Quando a prática religiosa dirigida pela sinceridade devia ser a bitola ante a qual avaliar uma prática política declaradamente religiosa - that's religiously! -, o imperativo categórico de leitura relativista blinda o devir. Por muito que à BD de origem se possa apontar grande cepticismo face ao islão como móvel político moralmente ciente no Irão, sua narrativa não é exclusivista - e a sinceridade biográfica evidencia o encontro de "um homem verdadeiramente religioso". (:294) Na adaptação ao cinema de Persepolis, porém, a impressão da religião como condutora legal é tal qual necessariamente sanguinolenta.
Hollywood aplaude a redução, decerto, mas que diz Satrapi, que a co-realizou, quanto à natureza da omissão? E que dizes tu ao certo?
The Stoning of Soraya M.
The Stoning of is a classic Hollywood-apllied exercise disguised in realism.
A obediência ao Ayatollah em função da imposição da virtude é alegada pelo pretenso líder religioso da aldeia, no convencimento de um simples ao perjúrio;
Tal obediência é feita equivaler ao Islão.
Ante o suposto líder religioso (o dito mullah) e o 'divorciador', por um lado, de pé, e seu filho, sentado, o simpleton do mecânico lá da aldeia remete, temente, a Deus. Supostamente, o espectador simpatiza com o mecânico, que acede a ser testemunha do pretenso adultério - pretendido pelo 'divorciador' para poder livrar-se da esposa e tornar a casar - para salvar o filho, ameaçado:
O motivo alegado pelo citado 'divorciador', é que sua esposa se terá metido consigo, o mecânico, nomeadamente dizendo-lhe coisas que só um marido deve ouvir. Isto porque numa primeira fase do 'repúdio', a senhora em causa, mãe de filhos, havia ido trabalhar para casa do sr. mecânico. Tratando de uma fabricação completa, 'tá feito o contexto.
A vantagem de recorrer a personagens-tipo, do ponto de vista da 'economia da obra' - ou da limitação voluntária da narrativa & subentendida relegação do espectador para a menoridade mental - é que as coisas são tal e qual. Para duvidar, lá está, também há uma personagem tipo, feminina, a tia da vítima, que funciona tipo elevação consciente [providencial conexão nativa com o mundo, assegurará a transmissão da mensagem ao "Ocidente", interpretado pelo passante Caviezel] no seio das trevas da religião. Esta, a religião, é expressa pela turba - que é a comunidade da pseudo-adúltera e do seu maquiavélico wanna-be-EX - dizendo ESFOLA, se ouve mata:
Atente-se na proclamação da sentença: o mullah, escudado no Alcorão, conduz o abatido pai (ex-pai) a par com o mayor local:
Não há contraditório; além do dilema moral do mecânico, a que já se fez referência. Tudo é surreal e linearmente cruel-izado quão simplificado. Qual esforço subliminar, nada! É bom que se repitam os memes de serviço, lest a mensagem breake. A mensagem só pode ser de "estado". É simbólica mas aspira ao realismo, não te rias que é o drama. Ãh?
Na hora da verdade, eis o rosto da 'guarda', um de dois supostos agentes, que aparecem out of the blue para assegurar a 'segurança' do apedrejamento. Nada de identificações, tampouco fardados. Nada há que saber a não ser o que já foi dito e tão forçadamente se ilustra: o ayatollah de refª é mau e o país vive nas trevas teocráticas:
Olha lá ele, em efígie à escala, observando qual Big Brother o largo onde decorrerá a infame delapidação:
Islão-Irão = modo turba, pois; a coisa é de tal ordem que quase ninguém escapa à vertigem, repete-se à saciedade.
Os próprios filhos da 'adúltera' são incitados pelo pai 'ofendido', pelo avô, pelo clérigo e pela comunidade a lançar sua pedrada.
Sempre alegado, para não fazeres confusão, o leitmotiv é God himself, vê lá a hipocrisia destes muçulmanos - e se ainda tiveres ligado, a paixão à escala, sanguinolenta.
Vale-nos a excepção que confirma a regra e, abnegadamente, fura o bloqueio daquela gente.
Depois de tão grande pedra [talking monolithism here!], alguma vez tal regime neo-medieval pode conceber qualquer espécie de nuclear?
************** A coisa surte efeito. Pese embora um par de honrosas excepções, as 81 [and counting] reviews desta metragem no IMDb são altamente apologéticas. Em 7802 votos contados até à data, de resto, a média cifra-se nuns muito jeitosos 7.8 . Ora, se tecnicamente é quase-consensual que tratamos com uma fita bem foleira - acting & all -, é a riqueza humanista o principal mérito em questão, que relativiza ou deve relativizar a questão estética, digamos. Pois bem, de humanismo estamos conversando. Persepolis-The Stoning of... & A Death in Tehran, que analisaremos a seguir, têm como fio condutor a mesma agenda, salvaguardando nuances de género e tecnicidades: a mensagem é que conta, a agenda aplica-se tranquilamente e a malta ainda aplaude, bravo mundo novo. Nada incidentalmente, o Grande Irmão é o outro - o argueiro no olho do vizinho...
(...)
1.12.2013
RTP's "Portugueses no Mundo" @ Beirute - Working Review
À pergunta se é possível fazer um documentário sobre Beirute sem Sul, respondeu a RTP que sim. Dedicando à capital Libanesa um episódio da sua série 'Portugueses no Mundo', o ainda canal da república portuguesa promoveu um circuito pela cidade e em seu torno, um circuito que importa escrutinar pelo que evidencia mas sobretudo pelo que oculta.
Secil's in the house
Desde logo, como se referiu, o Sul de Beirute prima pela ausência. Mercê da selecção de portugueses residindo em Beirute ou arredores que efectuou, a Sul a equipa da RTP apenas visitou um par de localidades e em cada uma destas um nicho particular, como a unidade cimenteira agora detida pela Secil ["responsabilidade a produzir cimento"] e apresentada pelo nosso interlocutor, director financeiro, como fábrica modelar de convivência inter-religiosa, referindo a questão dos tempos de oração dos muçulmanos como resolvida, embora sem adiantar propriamente como. Na outra deslocação a sul, sudeste de Beirute, casa particular em zona de oliveiras, sua envolvente é referida como a de uma zona envelhecida, que só na altura da apanha da azeitona vê incrementar sua intensidade quotidiana - a maioria da população em idade e condição de, claro está, trabalhando na capital.
Solidere se bem
Se algures houve a expectativa de ver, neste doc., algo fora da box de classe alta, digamo-lo assim, que não nas entrelinhas, debalde intento. Tudo vai bem, apesar dos apesares, é a mensagem a reter, não subliminar mas repetida à saciedade. Apresentar Beirute e o Líbano, como qualquer lugar, a partir de meia dúzia de quotidianos e um par de visitas turísticas (les Jeitta Groutes ou Byblos, por exemplo) não pretende à partida garantir um olhar mais abrangente que por estas linhas se percebe claro que gostaria de ter, ligadíssimo, bem o sei, mas decerto escusaria de ser tão demarcadamente partidário. A melopeia da ode multiculturalista que se escuta sem reservas por entre os edifícios da moda, muitos dos quais com chancela da companhia que intitula o presente fragmento, oblitera o contexto de si própria na vertigem tão cronicamente característica do riquismo, sobretudo do novo. Num país em que tudo é política - e quase tudo é religião -, a apresentação do trance secularista - entendendo a guita do real estate que secularisticamente canibaliza - e modernista - concrete's, hèlas! - da Solidere perde-se sem que Saad Hariri e seu clã, sobretudo - e a coligação M14, at large - sejam sequer nomeados, quanto mais...política e religiosamente relacionados. É que as teias são mais que muitas e só para expor a ligação clientelar Saudi Hariri, Hariri-Geagea, Geagea-Falange & whatnot, um ai lai de ligações. Melhor, mesmo, entende a RTP, deixar cá políticas de fora, let alone oposições que MESMO AGORA, AKA as we speak, são GOVERNO, mais alone ainda o meio milhão ou quê que vive no tal Sul de Beirute, al-Dahiya al-Janubiya, onde 14 de Março não é bem aquela festa.
Festa? Alguém falou em festa?
Hype é que é tabaco. - Tu fumas, Anselmo?
Joggingzinho p'lo calçadão, fy Corniche, o postal da moda - e a moda é TOP -, lá vem o jet LAG da Paris do Médio Oriente. LE GLAMOUR - bynight ATÃO, ontem e hoje! Segundo a nossa interlocutora mais experimentada, "a vida era muito boa", "toda a gente vivia bem". Entre clubes e cabarés, muita socialização, mêmo se bem. OK, a "guerra" e quê, actualiza o registo nossa mais jovem - 39 - interlocutora, perguntando até em seu círculo sobre, mas... tal espírito de festa, MÓ', não tens hipótese, é SUPER! Super-animado, super na moda ("o mais decotado"), super aberto, super internacional,super hospitaleiro... Super enriquecedor! A vida é uma dádiva, a noite é cara ("género garrafas de U$ 2k") mas o ambiente...é de festa contínua.
What happens in Gemmayzeh emulation nights, na marina Zeytouna yes all right, um apartzinho em Kraytem... UPa, get a life!
*
A Síria não está além, no Vale de Biqaa não passada nada. Sul, Sul, Palestina... Qual? 2006 en passant mas não cheiras nada (ou só cheiras movida), look it up. Ou melhor, look it down, no mapa. Isreal, is... facing resistência à séria. Sul-Sul. Por onde passa o caminho para Jerusalém, Bayt ul Maqdis. Trajectórias. Inventariar trajectórias. De onde para onde o quê e como, quando. (...)
*
P.S. - já não há tugas na UNIFIL? Desses no comment, né RTP? É que, you see, para nossa própria segurança, é cena de estado e a tensão é tangível. Oh, lá estás tu, o doc. era sobre Beirute. Pois sim, mas deu para dar uma perninha às grutas e a Byblos. E quê? Lavagem patrimonial, that's all, atiras com o logo da UNESCO e 'tá safo, mas o maior contingente tuga no Líbano esteve ou está ao serviço do estado-maior do exército nacional.
(...)
Secil's in the house
Desde logo, como se referiu, o Sul de Beirute prima pela ausência. Mercê da selecção de portugueses residindo em Beirute ou arredores que efectuou, a Sul a equipa da RTP apenas visitou um par de localidades e em cada uma destas um nicho particular, como a unidade cimenteira agora detida pela Secil ["responsabilidade a produzir cimento"] e apresentada pelo nosso interlocutor, director financeiro, como fábrica modelar de convivência inter-religiosa, referindo a questão dos tempos de oração dos muçulmanos como resolvida, embora sem adiantar propriamente como. Na outra deslocação a sul, sudeste de Beirute, casa particular em zona de oliveiras, sua envolvente é referida como a de uma zona envelhecida, que só na altura da apanha da azeitona vê incrementar sua intensidade quotidiana - a maioria da população em idade e condição de, claro está, trabalhando na capital.
Solidere se bem
Se algures houve a expectativa de ver, neste doc., algo fora da box de classe alta, digamo-lo assim, que não nas entrelinhas, debalde intento. Tudo vai bem, apesar dos apesares, é a mensagem a reter, não subliminar mas repetida à saciedade. Apresentar Beirute e o Líbano, como qualquer lugar, a partir de meia dúzia de quotidianos e um par de visitas turísticas (les Jeitta Groutes ou Byblos, por exemplo) não pretende à partida garantir um olhar mais abrangente que por estas linhas se percebe claro que gostaria de ter, ligadíssimo, bem o sei, mas decerto escusaria de ser tão demarcadamente partidário. A melopeia da ode multiculturalista que se escuta sem reservas por entre os edifícios da moda, muitos dos quais com chancela da companhia que intitula o presente fragmento, oblitera o contexto de si própria na vertigem tão cronicamente característica do riquismo, sobretudo do novo. Num país em que tudo é política - e quase tudo é religião -, a apresentação do trance secularista - entendendo a guita do real estate que secularisticamente canibaliza - e modernista - concrete's, hèlas! - da Solidere perde-se sem que Saad Hariri e seu clã, sobretudo - e a coligação M14, at large - sejam sequer nomeados, quanto mais...política e religiosamente relacionados. É que as teias são mais que muitas e só para expor a ligação clientelar Saudi Hariri, Hariri-Geagea, Geagea-Falange & whatnot, um ai lai de ligações. Melhor, mesmo, entende a RTP, deixar cá políticas de fora, let alone oposições que MESMO AGORA, AKA as we speak, são GOVERNO, mais alone ainda o meio milhão ou quê que vive no tal Sul de Beirute, al-Dahiya al-Janubiya, onde 14 de Março não é bem aquela festa.
Festa? Alguém falou em festa?
Hype é que é tabaco. - Tu fumas, Anselmo?
Joggingzinho p'lo calçadão, fy Corniche, o postal da moda - e a moda é TOP -, lá vem o jet LAG da Paris do Médio Oriente. LE GLAMOUR - bynight ATÃO, ontem e hoje! Segundo a nossa interlocutora mais experimentada, "a vida era muito boa", "toda a gente vivia bem". Entre clubes e cabarés, muita socialização, mêmo se bem. OK, a "guerra" e quê, actualiza o registo nossa mais jovem - 39 - interlocutora, perguntando até em seu círculo sobre, mas... tal espírito de festa, MÓ', não tens hipótese, é SUPER! Super-animado, super na moda ("o mais decotado"), super aberto, super internacional,super hospitaleiro... Super enriquecedor! A vida é uma dádiva, a noite é cara ("género garrafas de U$ 2k") mas o ambiente...é de festa contínua.
What happens in Gemmayzeh emulation nights, na marina Zeytouna yes all right, um apartzinho em Kraytem... UPa, get a life!
*
A Síria não está além, no Vale de Biqaa não passada nada. Sul, Sul, Palestina... Qual? 2006 en passant mas não cheiras nada (ou só cheiras movida), look it up. Ou melhor, look it down, no mapa. Isreal, is... facing resistência à séria. Sul-Sul. Por onde passa o caminho para Jerusalém, Bayt ul Maqdis. Trajectórias. Inventariar trajectórias. De onde para onde o quê e como, quando. (...)
*
P.S. - já não há tugas na UNIFIL? Desses no comment, né RTP? É que, you see, para nossa própria segurança, é cena de estado e a tensão é tangível. Oh, lá estás tu, o doc. era sobre Beirute. Pois sim, mas deu para dar uma perninha às grutas e a Byblos. E quê? Lavagem patrimonial, that's all, atiras com o logo da UNESCO e 'tá safo, mas o maior contingente tuga no Líbano esteve ou está ao serviço do estado-maior do exército nacional.
(...)
12.24.2012
7.24.2012
ULTIMATUM DESTROIKO*
Mandado de despejo aos mandarins da Europa! Fóra! Fóra!
Tu, cultura alemã, Sparta pôdre com azeite de christismo e vinagre de
nietzschização, colmeia de lata, transbordeamento imperialoide de
servilismo engatado!
Tu, Austria-subdita, mixtura de sub-raças, batente de porta typo K!
Tu, Von Belgica, heroica à força, limpa a mão à parede que foste!
Tu, Estados Unidos da America, synthese-bastardia da baixa-Europa, alho da
assorda transatlântica, pronuncia nasal do modernismo inesthetico!
E tu, Portugal-centavos, resto de Monarquia a apodrecer Republica, extrema-
unção-enxovalho da Desgraça!
E tu, Brazil “república irmã”, blague de Pedro Alvares Cabral que nem te
queria descobrir!
Fóra! Fóra! Fóra!
E todos os chefes de estado, incompetentes ao léu, barris de lixo virados para
baixo à porta da Insufficiencia da Epocha!
E se houver outros que faltem, procurem-os ahi pra um canto!
Tirem isso tudo da minha frente!
Fóra com isso tudo! Fóra!
Tudo daqui para fóra! Tudo daqui para fóra!
Ultimatum a eles todos, e a todos os outros que sejam como eles todos!
Se nao querem sahir, fiquem e lavem-se!
Fallencia geral de tudo por causa de todos!
Fallencia geral de todos por causa de tudo!
Fallencia dos povos e dos destinos – fallencia total!
Desfile das nações para o meu Desprezo!
Ponham um panno por cima de tudo isso!
Fechem isso à chave e deitem a chave fóra!
Agora a política é a degeneração gordurosa da organização da
incompetência!
Suffoco de ter só isto à minha volta!
Deixem-me respirar! Abram todas as janellas!
Abram mais janellas do que todas as janelas que há no mundo!
Epocha vil dos secundários, dos aproximados, dos lacaios com aspirações de
lacaios a reis-lacaios! Sim, todos vós que representaes a Europa, todos vós
que sois políticos em evidencia em todo o mundo, que sois litteratos
meneurs de correntes europeias!
Homens-altos de Lilliput-Europa, passae por baixo do meu Desprezo!
Passae vós, que sois auctores de correntes sociaes, de correntes literárias, de
correntes artísticas, verso da medalha da impotência de crear!
Passae, frouxos que tendes a necessidade de serdes os istas de qualquer
ismo!
Passae, radicaes do Pouco, incultos do Avanço, que tendes a ignorância por
columna da audácia, que tendes a impotência por esteio das neo-theorias!
Passae à esquerda do meu Desdem virado à direita, creadores de “systemas
philosophicos”!
Passae e não volteis, burguezes da Europa-Total, parias da ambição de
parecer-grandes, provincianos de Paris!
Passae, decigramas da Ambição, grandes só numa epocha que conta a
grandeza por centimiligrammas!
Passae, provisórios, quotidianos, artistas e políticos estylo lightning-lunch,
servos empoleirados da Hora, trintanarios da Occasião!
Passae, “finas sensibilidades”, pela falta de espinha dorsal; passae,
constructores de café e conferencia, monte de tijolos com pretensões a casa!
Passae, cerebraes dos arrabaldes, intensos de esquina-de-rua!
Inutil luxo, passae, vã grandeza ao alcance de todos, megalomania
triumphante do aldeão de Europa-aldeia! Vós que confundis o humano com o
popular, e o aristocrático com o fidalgo! Vós que confundis tudo, que,
quando não pensaes em nada, dizeis sempre outra coisa! Chocalhos,
incompletos, maravalhas, passae!
Passae, pretendentes a reis parciais, lords de serradura, senhores feudais do
Castello de Papelão!
Passae, romantismo posthumo dos liberalões de toda a parte, classicismo em
álcool dos fetos de Racine, dynamismo dos Whitmans de degrau de porta,
dos pedintes da inspiração forçada, cabeças ôcas que fazem barulho porque
vão bater com ellas nas paredes!
Passae, absolutamente, passae!
Quem acredita nelles?
Quem acredita nos outros?
Descasquem o rebanho inteiro!
Mandem isso tudo pra casa descascar batatas symbolicas!
Lavem essa celha de mixórdia inconsciente!
Homens, nações, intuitos, está tudo nullo!
Fallencia de tudo por causa de todos!
Fallencia de todos por causa de tudo!
De um modo completo, de um modo total, de um modo integral!
* Adaptado de Álvaro Campos (1917), Portugal Futurista.
Autoria: Cli[o]torisídis**
** Da Grécia à Europa e à Democracia: “se delas fui no passado o Berço da
Origem, delas sou no presente o Berço do Fim”.
Tu, cultura alemã, Sparta pôdre com azeite de christismo e vinagre de
nietzschização, colmeia de lata, transbordeamento imperialoide de
servilismo engatado!
Tu, Austria-subdita, mixtura de sub-raças, batente de porta typo K!
Tu, Von Belgica, heroica à força, limpa a mão à parede que foste!
Tu, Estados Unidos da America, synthese-bastardia da baixa-Europa, alho da
assorda transatlântica, pronuncia nasal do modernismo inesthetico!
E tu, Portugal-centavos, resto de Monarquia a apodrecer Republica, extrema-
unção-enxovalho da Desgraça!
E tu, Brazil “república irmã”, blague de Pedro Alvares Cabral que nem te
queria descobrir!
Fóra! Fóra! Fóra!
E todos os chefes de estado, incompetentes ao léu, barris de lixo virados para
baixo à porta da Insufficiencia da Epocha!
E se houver outros que faltem, procurem-os ahi pra um canto!
Tirem isso tudo da minha frente!
Fóra com isso tudo! Fóra!
Tudo daqui para fóra! Tudo daqui para fóra!
Ultimatum a eles todos, e a todos os outros que sejam como eles todos!
Se nao querem sahir, fiquem e lavem-se!
Fallencia geral de tudo por causa de todos!
Fallencia geral de todos por causa de tudo!
Fallencia dos povos e dos destinos – fallencia total!
Desfile das nações para o meu Desprezo!
Ponham um panno por cima de tudo isso!
Fechem isso à chave e deitem a chave fóra!
Agora a política é a degeneração gordurosa da organização da
incompetência!
Suffoco de ter só isto à minha volta!
Deixem-me respirar! Abram todas as janellas!
Abram mais janellas do que todas as janelas que há no mundo!
Epocha vil dos secundários, dos aproximados, dos lacaios com aspirações de
lacaios a reis-lacaios! Sim, todos vós que representaes a Europa, todos vós
que sois políticos em evidencia em todo o mundo, que sois litteratos
meneurs de correntes europeias!
Homens-altos de Lilliput-Europa, passae por baixo do meu Desprezo!
Passae vós, que sois auctores de correntes sociaes, de correntes literárias, de
correntes artísticas, verso da medalha da impotência de crear!
Passae, frouxos que tendes a necessidade de serdes os istas de qualquer
ismo!
Passae, radicaes do Pouco, incultos do Avanço, que tendes a ignorância por
columna da audácia, que tendes a impotência por esteio das neo-theorias!
Passae à esquerda do meu Desdem virado à direita, creadores de “systemas
philosophicos”!
Passae e não volteis, burguezes da Europa-Total, parias da ambição de
parecer-grandes, provincianos de Paris!
Passae, decigramas da Ambição, grandes só numa epocha que conta a
grandeza por centimiligrammas!
Passae, provisórios, quotidianos, artistas e políticos estylo lightning-lunch,
servos empoleirados da Hora, trintanarios da Occasião!
Passae, “finas sensibilidades”, pela falta de espinha dorsal; passae,
constructores de café e conferencia, monte de tijolos com pretensões a casa!
Passae, cerebraes dos arrabaldes, intensos de esquina-de-rua!
Inutil luxo, passae, vã grandeza ao alcance de todos, megalomania
triumphante do aldeão de Europa-aldeia! Vós que confundis o humano com o
popular, e o aristocrático com o fidalgo! Vós que confundis tudo, que,
quando não pensaes em nada, dizeis sempre outra coisa! Chocalhos,
incompletos, maravalhas, passae!
Passae, pretendentes a reis parciais, lords de serradura, senhores feudais do
Castello de Papelão!
Passae, romantismo posthumo dos liberalões de toda a parte, classicismo em
álcool dos fetos de Racine, dynamismo dos Whitmans de degrau de porta,
dos pedintes da inspiração forçada, cabeças ôcas que fazem barulho porque
vão bater com ellas nas paredes!
Passae, absolutamente, passae!
Quem acredita nelles?
Quem acredita nos outros?
Descasquem o rebanho inteiro!
Mandem isso tudo pra casa descascar batatas symbolicas!
Lavem essa celha de mixórdia inconsciente!
Homens, nações, intuitos, está tudo nullo!
Fallencia de tudo por causa de todos!
Fallencia de todos por causa de tudo!
De um modo completo, de um modo total, de um modo integral!
* Adaptado de Álvaro Campos (1917), Portugal Futurista.
Autoria: Cli[o]torisídis**
** Da Grécia à Europa e à Democracia: “se delas fui no passado o Berço da
Origem, delas sou no presente o Berço do Fim”.
7.20.2012
A situação da Europa
ÁLVARO CAMPOS
Engenheiro Naval e
Poeta Futurista
“A situação da Europa”
Plutocracia? Isso é uma ilusão. Não há uma plutocracia. Há 2 typos de
plutocracia. Há a plutocracia financeira – bancária, se quizer – como a que
governa a França e Portugal. E há a plutocracia industrial, como a que governa
os Estados Unidos, a Allemanha, e, menos caracteristicamente, a Inglaterra.
Como o psychismo do financeiro e do industrial são diff[eren]tes, são
diff[eren]tes também as plutocracias de um e de outro typo. A plutocracia
financeira vive do acaso, de especulações – e essa característica revela-se em
toda a ideia política de progresso em que deriva; a plutocracia industrial, por
má que seja, tem que reflectir um pouco a organização, por moderante que seja,
sem a qual nenhum norte pode existir.
(1925)
cli[o]torisídis
A situação de Portugal
ÁLVARO CAMPOS
Engenheiro Naval e Poeta Futurista
“A situação de Portugal”
Portugal é uma plutocracia financeira de espécie asinina. É uma
oligarchia de simuladores. Mas é uma oligarchia de simuladores provincianos,
pouco industriados na propriahysteria postiça. Ninguém já engana ninguém – o
que é tristíssimo – na terra natal do Conto do Vigario. Não temos senão os
vigaristas de praça como prova de qualquer sobrevivência das qualidades de
intrujice da nação. Ora um paiz sem grandes intrujões é um paiz perdido, porque
a civilização, em qualquer dos seus níveis, é essencialmente a organização da
artificialidade. Isto é, da intrujice. “Quem não intruja não come”; é esta a
forma sociológica d’um proverbio que o povo não sabe dizer, porque o povo nunca
sabe dizer nada.
(1925)
cli[o]torisídis
4.20.2012
4.18.2012
4.01.2012
IRAQue.PT
Interrompida a já parca circulação comercial e civil -
Iraque. Aeroporto de Bagdad fechado aos voos comerciais no final do mês (Lusa - 13 Mar 2012 - 14:48) -
mais do mesmo sangue parcamente noticiado, dir-se-ia normalizado, banalizado -
Iraque: Pelo menos 15 mortos em atentados em quatro cidades (Expresso: 6:23 Terça feira, 20 de março de 2012) -
na antevisão do arranque da Cimeira da Liga Árabe, cuja manchete explosiva
Explosão em Bagdade no arranque da Cimeira da Liga Árabe (TVI: 2012-03-29 13:46)
apesar do subtítulo explicativo - provocada por um morteiro, a explosão ocorreu junto da embaixada do Irão
- em quase nada nos esclarece sobre o que, no fundo, se está passando no Iraque à porta fechada.
E quê? Se preciso fosse, confirma-se uma Liga Árabe por demais desgarrada e manietada pelos do Golfo que interessam (à Nova Ordem Mundial, claro está), produzindo bitaites face à Síria e ao Irão, que estão, precisamente, do outro lado da luta e por isso se situam no cerne da actualidade da contenda. Porque as coisas estão realmente divididas, apesar de não podermos contar com os media Tugas (ou Ocidentais, for the matter) para percebermos as correlações de forças num Crescente por demais Fértil - infelizmente por esta altura em descaradamente dissimuladas manobras de secessão - importa dividir as águas e LOCALIZAR as EMBAIXADAS.
As posições extremam-se e todos s(er)ão chamados a tomar parte, a tomar partido, mesmo os que se acham histórica e presentemente distantes e enfrentando panóplia outra de problemas. Não faças confusão, tu também, prezado leitor - e apesar dos apesares, fica sabendo que a ciência de ponta que tanto nos urge recoleccionar tem outro nome, nada frequente nos ofícios das capelinhas académicas um pouco por toda a parte e particularmente.PT, por ter que ver com tecnologia sim mas de CRENÇA e ao LIMITE, no LIMIAR da HORA de mudar o chip messiânico, ESCATOLOGIA de seu nome.
Síria: quem votou contra o engodo humanitário?
FLASHBACK
Sim, houve quem sectorialmente apontasse o engodo humanitário com quase todas as letras mas com escasso airplay
Dangerous Thing Plotted against Lebanon under Slogan of Humanitarian Corridors
e os que lhe resistindo ou dele se abstendo diplomaticamente mal tenham sido ou por isso sejam notícia; da leitura do alinhamento de países que, contrariando ou abstendo-se, não partilharam do HUMANISMO IMPERIALISTA patente na resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas de 14 de Fevereiro de 2012 sobre a Síria*, porém, rezará a história e rezam estas linhas,
Do eixo do contra
Bolívia-Bielorrúsia-Cuba-China-Equador-Irão-Nicarágua-Coreia do Norte-Rússia-Síria-Venezuela-Zimbabué
(com diferentes motivações, é certo, mas congregando-se do lado certo da contenda),
ao dos abstémios
Angola-Arménia-Fiji-Camarões-Comoros-Myanmar-Namíbia-Nepal-Sri Lanka-St. Vincent-Suriname-Tanzânia-Tuvalu-Uganda-Vietname
, que pelo menos tiveram a decência de não dizer que sim a um texto de imperialismo humanista * explícito no ponto 10 e implícito nas demais exigências unilaterais, que à oposição armada e não raro terrorista passam espécie de salvo-conduto.Para a Síria, em oportuna declaração de voto, a revelação de um 'cavalo de Tróia' internacional, salientando-se a Liga Árabe como comandita do Conselho de Cooperação do Golfo. À distância de mês e meio e face ao continuado trance retórico e material (leia-se bélico) no terreno, há dúvidas?
3.06.2012
Para impedir um Irão nuclear, x dias mais, dizem os gurus sionistas e os apaniguados. Intel e contra-intel mais os calendários da praxe - US Elections e alinhamentos Primaveris de eleição onde dá jeito e só se der jeito - na expectativa dessa outra Primavera real, a da fabricação de um motivo e de um ataque subsequente.
É uma luta desigual, é, a que opõe o Irão ao '€uro-£iberali$mo' mUNdial em Árabe 'moderado' pelos sócios da Península, dos clubes Emirados ao Feudo-mor Saudita. Onde ela se trava realmente*, porém, há esperança - e o tempo é outro, outras as estações-
* no <3 dos crentes
2.23.2012
Portas à Alentejana
No passado dia 15 de Fevereiro, o Ministro dos Negócios Estrangeiros Tuga, Paulo Portas, recebeu em Lisboa seu homólogo Tunisino, Rafik Abdessalem, para um "almoço de trabalho". E qual foi a ementa do repasto?
Atendendo à especificidade religiosa do visitante (e do homólogo, dir-se-ia, tomando-o como cristão e caso Lv 11:7 fizesse algum sentido na prática local), fácil seria apontar qual não foi, excluindo todos os (muitos) pratos cá do burgo que fazem de tal alimária a regra.
Contudo, parece que deu mesmo suíno repasto, a confiar numa rubrica que inopinadamente (ya!) apanhei na Frequência Modelada (88.8) hoje de manhã *. Um exemplo cabal de incompetência gastronómica - política e diplomática - de uma República Portuguesa que mediante sua (sub)representação coordenada no Magrebe (5+5!, yet mais uma tanga 'Euro-Mediterrânica' que só serve meia dúzia de apparatchiki - veja-se a propósito desinformador o relato do Diário de S. Paulo, que passa o Tunisino pelo Turco!) se limita a reproduzir €uro-directivas sem um módico de independência.
Aqui é assim, sr. Ministro Tunisino, tolerância oblige, com sorte come a sopa e a sobremesa. Ooops, caldo verde, deixe, uma fatia de tarte de alfarroba e está servido, vamos a um...Porto de Honra?
Quê, está tudo ligado? Ah pois não. Gerações de 'estadistas' de pacotilha alimentadas e alimentando (o que comes, o que c****...) orientalistas de cada vez menor craveira fazem com que, por exemplo e retomando o enfoque maior da actualidade 'Árabe', sejam luminárias como Nuno Rogeiro quem dite (traduza) acriticamente os comunicados das Agências e ONGs de serviço, a empresa sionista está bem e recomenda-se segundo as elites de cá.
Enquanto debita reproduções de quem enche o bandulho com o sangue de milhares de mortos citado pelos próprios carniceiros (cosmeticamente apelidados de 'Exército da Síria Livre' e que tais, clássica lavagem novilinguística) serve a Rep. Tuga um patronato alheio a seus matizes e a suas matrizes históricas, renegando por omissão o que em tempos foi bem vívida relação, para o bem e para o mal, que aqui se não cantam mas questionam tais feitos, como quem questiona: quanto mais até poder reunir em Portugal representantes de TODOS os países de língua Árabe? Pergunte-se a quem faz da subserviência a tiranetes (sim, Sauditas & que tais o são) simulacro de sadio relacionamento. Enchendo o bandulho, lá está, de mais ou menos enchidos.
*: Após amável e pronto esclarecimento da Vagos FM, eis a linkagem da gaffe Porcina/Portina:
Atendendo à especificidade religiosa do visitante (e do homólogo, dir-se-ia, tomando-o como cristão e caso Lv 11:7 fizesse algum sentido na prática local), fácil seria apontar qual não foi, excluindo todos os (muitos) pratos cá do burgo que fazem de tal alimária a regra.
Contudo, parece que deu mesmo suíno repasto, a confiar numa rubrica que inopinadamente (ya!) apanhei na Frequência Modelada (88.8) hoje de manhã *. Um exemplo cabal de incompetência gastronómica - política e diplomática - de uma República Portuguesa que mediante sua (sub)representação coordenada no Magrebe (5+5!, yet mais uma tanga 'Euro-Mediterrânica' que só serve meia dúzia de apparatchiki - veja-se a propósito desinformador o relato do Diário de S. Paulo, que passa o Tunisino pelo Turco!) se limita a reproduzir €uro-directivas sem um módico de independência.
Aqui é assim, sr. Ministro Tunisino, tolerância oblige, com sorte come a sopa e a sobremesa. Ooops, caldo verde, deixe, uma fatia de tarte de alfarroba e está servido, vamos a um...Porto de Honra?
Quê, está tudo ligado? Ah pois não. Gerações de 'estadistas' de pacotilha alimentadas e alimentando (o que comes, o que c****...) orientalistas de cada vez menor craveira fazem com que, por exemplo e retomando o enfoque maior da actualidade 'Árabe', sejam luminárias como Nuno Rogeiro quem dite (traduza) acriticamente os comunicados das Agências e ONGs de serviço, a empresa sionista está bem e recomenda-se segundo as elites de cá.
Enquanto debita reproduções de quem enche o bandulho com o sangue de milhares de mortos citado pelos próprios carniceiros (cosmeticamente apelidados de 'Exército da Síria Livre' e que tais, clássica lavagem novilinguística) serve a Rep. Tuga um patronato alheio a seus matizes e a suas matrizes históricas, renegando por omissão o que em tempos foi bem vívida relação, para o bem e para o mal, que aqui se não cantam mas questionam tais feitos, como quem questiona: quanto mais até poder reunir em Portugal representantes de TODOS os países de língua Árabe? Pergunte-se a quem faz da subserviência a tiranetes (sim, Sauditas & que tais o são) simulacro de sadio relacionamento. Enchendo o bandulho, lá está, de mais ou menos enchidos.
*: Após amável e pronto esclarecimento da Vagos FM, eis a linkagem da gaffe Porcina/Portina:
2.04.2012
2.01.2012
A Síria na Rede
E o que tem produzir uma crónica actualizada, um registo pertinente de redes políticas que efectivamente acompanhe as trajectórias desferidas in loco, quando batem deveras a difusão mediática (intermediária) informativa tributária da monocultura agenciada (AFPs, Reuters & the likes de CNNs, FOXs, BBCs, Jazeeras que sejam), noticiada? Mobilizando redes que (sus)citam redes creditadas de social como FakebookS, TwitterZ & que tais, o desfasamento das agências e televidências (teutubo.com) nomeadas e de tantas outras, particulares mas ligadas a um consenso ('manufactured consent', sim, a refª, de Chomsky e adiante) fabricado laboratorialmente going viral por decreto. To trace back, o exercício da recolecção implica precisamente remontar causalidades na profusão intermediada de caixotes do género "Síria" que reclamam conectividades distintas (de referências Primaveris a Ligas "Árabes") e as alinham numa narrativa pluralista singularmente concertada pela produção endémica dos laboratórios da modernidade. Pretendendo-se antagónicos, os debates que pautam a formalidade dos estados membros da EU (1/3 da TROIKA, let's recall), por exemplo em torno de...referências Primaveris Árabes, submetem-se em última instância tributária UNIDA a um PENTÁGONO pós-medieval (i.e. de alinhavo de meados do séc. XX "CE") vulgo Conselho que dita perímetros de segurança com toda a frieza da leitura dualista que US-UK-FR-RU-CH seguem entretendo. Com efeitos e de que efeito, na identificação e/ou promoção memética da actualidade, 95% (intervalo de DESconfiança) das entradas são versão e retro-versão, nada como testar os limites de GOOGLEar a cena da cena para exasperar pela rama, tipo se tornando à Síria querendo realmente saber o que passa.
Numa rápida síntese da intel assumida e disseminada como real tanto pelo mainstream como pelas franjas de vanguardas bastantes temos que na Síria passará algo do género de um balanço apertado, espécie de remix de um trance que religa Tunísia, Egipto e Líbia (perigando, não salvaguardando, essa mesma conectividade) como desliga Iémen e Bahrain, que liga a LIGA ÁRABE (i.e. o Qatar i.e. o KSA onde ISLAMicamente se LOCALIZA o CENTRO DO MUNDO) como desliga o Irão (a que liga 'o nuclear' como 'o nuclear' desliga se liga "Israel") & por aí fora. E quando os tambores são tocados à distância...
Síria. Temos relatos standard cuja fonte é a ONU numerando mortos e chamando a si a 'resolução' da questão por proxy (sim, a já referida 'Liga Árabe') ou directamente com os rodeios do costume. Não obstante o muito que se consegue perceber do teatro operacional da 'diplomacia internacional', o interesse da contenda em curso no Conselho de Segurança das NU esbate-se considerando a relevância em si mesma do que passa na Síria, em simultâneo um terço do eixo-do-mal de Bush e um terço do 'Crescente Xiita' que tanto perturba a força motriz da 'Liga Árabe' como os próprios sucedâneos do neto de Prescott.
Soubéssemos realmente desconfiar da modernidade cavalar vulgo nova-ordem-mundial (sim, um outro Bush ainda a disse) e seus ultrasubprodutos (MKULTRAxSUBPRIMExXXX...) e, aliás, ou, melhor, tivéssemos realmente um módico de conectividade (nós, os Tugas, mais que quaisquer outros 'europeus', se recuperarmos o SABER, FALANDO), não teria empatado este último par de horas a destilar da desinformação feita standard ONUesco e que por si só (é esse o efeito viral, autosuficiente mesmo ou particularmente na disparidade incidente) se replica no que da ACTUALIDADE, se checkares AGORA qualquer tela noticiosa das referidas, te BOMBA, tipo ROMNEY ganhando o round primário; depois daquela CHANGE WE CAN BELIEVE IN democrática, a autoconfirmação republicana jurando WE BELIEVE IN AMERICA. Todo o engodo da alternativa, quer DEM-REP quer da farsa interna - anti-bom-senso-PRIMÁRIO! - que por cá se diz democrática e a partidos distintos UNe nUM menos mau sistema fUNdindo UM tal consenso de plástico, para descobrires, de volta à Síria, que o mais que se sabe é quase nada se a língua dos leigos e especialistas com airplay não comunica e apenas canibaliza, mais a mais escamoteando o epicentro da nova ordenação em curso, JERUSALÉM.
Numa rápida síntese da intel assumida e disseminada como real tanto pelo mainstream como pelas franjas de vanguardas bastantes temos que na Síria passará algo do género de um balanço apertado, espécie de remix de um trance que religa Tunísia, Egipto e Líbia (perigando, não salvaguardando, essa mesma conectividade) como desliga Iémen e Bahrain, que liga a LIGA ÁRABE (i.e. o Qatar i.e. o KSA onde ISLAMicamente se LOCALIZA o CENTRO DO MUNDO) como desliga o Irão (a que liga 'o nuclear' como 'o nuclear' desliga se liga "Israel") & por aí fora. E quando os tambores são tocados à distância...
Síria. Temos relatos standard cuja fonte é a ONU numerando mortos e chamando a si a 'resolução' da questão por proxy (sim, a já referida 'Liga Árabe') ou directamente com os rodeios do costume. Não obstante o muito que se consegue perceber do teatro operacional da 'diplomacia internacional', o interesse da contenda em curso no Conselho de Segurança das NU esbate-se considerando a relevância em si mesma do que passa na Síria, em simultâneo um terço do eixo-do-mal de Bush e um terço do 'Crescente Xiita' que tanto perturba a força motriz da 'Liga Árabe' como os próprios sucedâneos do neto de Prescott.
Soubéssemos realmente desconfiar da modernidade cavalar vulgo nova-ordem-mundial (sim, um outro Bush ainda a disse) e seus ultrasubprodutos (MKULTRAxSUBPRIMExXXX...) e, aliás, ou, melhor, tivéssemos realmente um módico de conectividade (nós, os Tugas, mais que quaisquer outros 'europeus', se recuperarmos o SABER, FALANDO), não teria empatado este último par de horas a destilar da desinformação feita standard ONUesco e que por si só (é esse o efeito viral, autosuficiente mesmo ou particularmente na disparidade incidente) se replica no que da ACTUALIDADE, se checkares AGORA qualquer tela noticiosa das referidas, te BOMBA, tipo ROMNEY ganhando o round primário; depois daquela CHANGE WE CAN BELIEVE IN democrática, a autoconfirmação republicana jurando WE BELIEVE IN AMERICA. Todo o engodo da alternativa, quer DEM-REP quer da farsa interna - anti-bom-senso-PRIMÁRIO! - que por cá se diz democrática e a partidos distintos UNe nUM menos mau sistema fUNdindo UM tal consenso de plástico, para descobrires, de volta à Síria, que o mais que se sabe é quase nada se a língua dos leigos e especialistas com airplay não comunica e apenas canibaliza, mais a mais escamoteando o epicentro da nova ordenação em curso, JERUSALÉM.
11.27.2011
"The reliance of the mainstream media on information emanating from anonymous groups provides a biased understanding..."
Partindo desta dica seguríssima, muitas as ligações a empreender, aquelas que, afinal, dela estão cientes e ajem em conformidade. Ya, concedemos que se consultasses, se consultares este blog em mui legítima busca de vernaculares considerandos de matriz andalusufi em rede, a cousa pode parecer e é escassa, mas não deixa de haver lugar a uma ou outra comunicação, partilha indexant, tipo destas linhas sobre a desinformação sobre Síria. Ora, a questão é mesmo de questões feita, que questões fazes como leitor-a de enunciados mil. Fica fácil de perceber a ênfase que Latour e muitos mais situam nas trajectórias e na qualidade, evento e fomento, pois se por exemplo questionamos "Quem conta os mortos?" a quem sistematicamente (um sistema de supostos acasos - pretensos tumultos que sejam - veiculados como informação) apresenta números de baixas quais achas para a fogueira da fundada (assim, make no mistake!) indignação ocidental, temos já garantida a entrada no loop que se pede. Ainda se não disse nada, deveras? Muito simplesmente neste Outono que entrou já num novo ano nesta nova lua colhe cada vez menos o agregador Primaveril Árabe dito, que o cálculo infinitesimal da nata da NATO (um dos algoritmos algo como Tunísia+EgiptoxLíbia-Síria/Irão) decorre de um referencial monárquico (KSA), a Arábia apropriada, cuja libertação se vaticina aqui como indispensável rever;..
11.02.2011
A abstenção Tuga e a questão Euro-Mediterrânica em "pré-flop"
A UNESCO está viva, fruto quiçá do updtate intangível na dica da herança (o legado, o legado) e a Palestina é já estado membro, em interessante deliberação, mas não com o voto da Tuga. Em assembleias deste género, as águas separam-se e a leitura macropolítica - geo-escalas! - é facilitada, embora não se possa contar com as agências de informação de serviço para a intel de fundo. Afinal, dos 14 votos contra, por exemplo, o mais que se encontra na retransmissão "das agências" é tipo "The fourteen countries voting against included...), o Canadá a reboque dos vociferantes States e sua madrinha/afilhada entidade sionista, a Alemanha, a Holanda e a Suécia, os demais votos tidos por feijanitos. De qualquer modo, procurando melhor os nomes saltam à vista e adivinham-se os preços de uma Lituânia como de umas Ilhas Salomão. Que a UE falha a identificação com a vanguarda sionista no seu conjunto e até calça em parte a favor (Espanha, França, Irlanda, Grécia, Áustria e FINLÂNDIA) e no mais se abstenha, só revela o ridículo político do quas€stilhaçado grémio. Que ao Mediterrâneo só a Itália e a Tuga não tenham dito nem que sim nem que não merec(er)ia um dueto Coelho-Berlusconi sobre a virtualidade de vegetar diplomacias. Ya, a propósito, irá entretanto a Palestina ser acolhida nas cimeiras "Euro-Mediterrânicas" para assinar aqueles protocolos que libertam uns milhões para meia dúzia de excrescências tolerantes?
5.09.2011
10.14.2010
A foreword in ya face
"Rest assured that Palestine will be liberated thanks to the resistance and its faith, and that the oppressed will achieve freedom, and that the Holy Prophet's grandson will return in the name of God and Jesus Christ will be his aide."
8.31.2010
8.25.2010
7.27.2010
E se isto só mexe - e só mexes - porque assim mesmo, ponto para uma assembleia de silêncios sobre
DevolvidosDevolutos
Dissolutos
Desmedidos - e à medida certa - de-retidos em l'oops, interrompidos de contactos por contactos partidos (embora ao intento inteiro de-certo ligáveis a um Encoberto
Cujo aniversário hoje celebramos e damos como perto)..
7.05.2010
2.15.2010
1.06.2010
Within days in the spot - into the light of darkness reads moderNWOty
12.30.2009
Grateful Dead's dixit - care to comment?
Arabian wind, The needle's eye is thin, The ships of state sail on mirage,
And drown in sand, Out in no-man's land where Allah does command.
What good is spilling blood? It will not grow a thing;
Taste eternity the swords sing: Blues of Allah In 'sh'Allah.
They lie where they fall, There's nothing more to say,
The desert stars are bright tonight lets meet as friends,
The Flower of Islam, The Fruit of Abraham.
The thousand stories have come round to one again,
Arabian night, Our Gods pursue their fight,
What fatal flowers of darkness spring from seeds of light.
Bird of paradise fly in white sky, Blues for Allah In 'sh'Allah,
Let's see with our heart, These things our eyes have seen,
And know the truth must still lie somewhere in between.
Under eternity, under eternity, under eternity blue,
Bird of paradise fly in white sky, Blues for Allah In 'sh'Allah.
And drown in sand, Out in no-man's land where Allah does command.
What good is spilling blood? It will not grow a thing;
Taste eternity the swords sing: Blues of Allah In 'sh'Allah.
They lie where they fall, There's nothing more to say,
The desert stars are bright tonight lets meet as friends,
The Flower of Islam, The Fruit of Abraham.
The thousand stories have come round to one again,
Arabian night, Our Gods pursue their fight,
What fatal flowers of darkness spring from seeds of light.
Bird of paradise fly in white sky, Blues for Allah In 'sh'Allah,
Let's see with our heart, These things our eyes have seen,
And know the truth must still lie somewhere in between.
Under eternity, under eternity, under eternity blue,
Bird of paradise fly in white sky, Blues for Allah In 'sh'Allah.
lyric as in sing365.com
..and what about this tuba-rendering:
9.02.2009
7.22.2009
once again embrace the resistance and the culture of resistance
For the division was "political, although some were promoting it as sectarian."
We shall [shun all sectarian speeches that some have released,"
de-em "Nasrallah Honoring Yakan: We Will Continue on the Same Path and Spread Culture of Resistance among Muslims" caption-ed by naharnet
We shall [shun all sectarian speeches that some have released,"
de-em "Nasrallah Honoring Yakan: We Will Continue on the Same Path and Spread Culture of Resistance among Muslims" caption-ed by naharnet
6.07.2009
4.28.2009
A Cake of Cakes
Fevereiro, Oporto, FDTI, a collage of some DN'stuff - featuring Putin's artwork and evoking the Newest Wide Orbit dealt on us
3.31.2009
2.17.2009
1.25.2009
12.27.2008
12.17.2008
12.01.2008
Informando a acção, a Resistência
" Get out of past hatreds, get out of your complexes, know that what we weaved with our people and brethren through out the country..."
"To all extremists regardless of whatever sect they belong to: your future won't be any better from your present," Hizbullah's communiqué said.
news caption: Naharnet
"To all extremists regardless of whatever sect they belong to: your future won't be any better from your present," Hizbullah's communiqué said.
news caption: Naharnet
11.19.2008
11.06.2008
New Born Infant Registration
No more bastards
5:30pm: Interior Minister Ziad Baroud replaced the term “bastard” with that of “New Born Infant Registration” when registering children of unknown parents at Lebanese identity records.
naharnet.com
10.27.2008
We Shall Bail it All Out, Yeah - extemporanearima Ya Counterpunchers
“
Trust me: Just give me $1 trillion of taxpayers’ money and I’ll transfer all the banks bad loans and worthless assets to the public.” USA USA USA
Trust me: Just give me $1 trillion of taxpayers’ money and I’ll transfer all the banks bad loans and worthless assets to the public.” USA USA USA
10.19.2008
Drill This!
("The More You Drive,
The Less Intelligent You Are"
--Miller, REPO MAN)
cheaper gas prices!
that's my #1 priority
as an American
I say drill all over
drill on the beaches
in the fields
in the hills
on land and sea
we shall never stop driving!
environment?
war?
animals?
children?
what about my fucking car?
I can't afford to feed it
it's just parked there
wasting away
thank God its extra loud alarm
still works
get away from my car
you fucking terrorist cat!
I'd join a support group
but I can't afford
to drive there
so drill like a bastard!
I say
and then drive like a sonofabitch!
I want to save my car
I want to fuck my car
I want to fuck your car!
I want to make baby cars
so fill her up I say
we'll drill and drive to Heaven
or Hell!
I don't care
I just want to drive there
I'm a fucking American!
on 3 bucks a gallon or less
I'll drive all the way to Baghdad
get out of my way ragheads!
give me that fucking oil!
oh God!...oh CAR!...I'm coming!...
...was it good for you too?
The Less Intelligent You Are"
--Miller, REPO MAN)
cheaper gas prices!
that's my #1 priority
as an American
I say drill all over
drill on the beaches
in the fields
in the hills
on land and sea
we shall never stop driving!
environment?
war?
animals?
children?
what about my fucking car?
I can't afford to feed it
it's just parked there
wasting away
thank God its extra loud alarm
still works
get away from my car
you fucking terrorist cat!
I'd join a support group
but I can't afford
to drive there
so drill like a bastard!
I say
and then drive like a sonofabitch!
I want to save my car
I want to fuck my car
I want to fuck your car!
I want to make baby cars
so fill her up I say
we'll drill and drive to Heaven
or Hell!
I don't care
I just want to drive there
I'm a fucking American!
on 3 bucks a gallon or less
I'll drive all the way to Baghdad
get out of my way ragheads!
give me that fucking oil!
oh God!...oh CAR!...I'm coming!...
...was it good for you too?
PETER BUKNATSKI is a regular contributor to the CounterPunch Poets Basement, who lives in Montpelier, Vermont and can be reached at pbuknatski@yahoo.com.
Captioning Counterpunch Poet's Basement 09272008
10.18.2008
10.10.2008
10.05.2008
10.02.2008
9.30.2008
9.15.2008
9.10.2008
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